Renascimento da Fenix

Contemplem o texto de meu grande amigo Felipe Costenaro

Quando a Fênix está para morrer,
Ela é consumida pelo fogo.
Renasce, então, das cinzas –
Para viver uma nova jornada.

Há tempos que estou queimando;
Há tempos que estou morrendo.
Mas eu não posso renascer
Enquanto meu fogo não se tornar cinzas.

Mais uma vez estou abrindo as minhas asas,
Alçando vôo para o encontro com o destino.
É a chance de, das cinzas, eu renascer!
É o risco de meu fogo crescer…

Decidi não pensar… somente voar!
Que o destino faça o seu querer!
Que eu continue a queimar!
Até renascer!

Para quem quiser conhecer o autor:
http://www.facebook.com/felipe.costenaro.5

São Paulo

Em São Paulo tudo começa
Você conhece o mundo
É tudo como uma peça
E geral aqui é moribundo
Pena que é real
O cotidiano é suícida
O cotidiano é genocida
E tudo é uma prova
De que você é ou não é leal
Parece nova
Mas tem uns anos
Todo dia de Rio Grande
Até o brás
Passo em frente a febém
Ergo a cabeça
E não volto atrás
Vou sempre além
São paulo é assim
Mas é tudo pra mim
Guardo a cidade no coração
E aqui é um louco mundão
O estilo urbano me corrompeu
E nem meu crânio mais é meu
E acha que o seu é seu?
Aqui é pa pum
Assalto, morreu
E nessa louca gigante, fudeu
Eu sou só mais um!

Metamorfose

O poeta muda, mas nunca larga o lirismo! Contemplem:

Metamorfose

Até mesmo o coração mais de
pedra
Amolece perante um lindo
sorriso

Até mesmo o homem mais
rígido
Se torna bondoso perante um
gracejo

Até mesmo o mais sem
sentimento
Se deslumbra com um sensual
rebolar

O mais lutador
Abaixa a espada
O mais frio
Se torna quente
O mais parado
Se torna um sambista nato

Gracejos, rebolares, olhares
Uma mulher transforma um homem
E eu, fui transformado
Não, não por uma mulher
Mas pela melhor
A do melhor sorriso
A do melhor gracejo
A do melhor rebolar
Mas principalmente,
a do melhor olhar!

Soneto do faço de mim

Dedico ao poeta que uma vez foi chamado de maior e ficou ofendido, dedico ao poeta menor, contemplem o “Soneto do faço de mim”:

Faço de mim o poeta sem rótulos
Faço de mim o poeta sem estilo
Faço de mim o poeta sem escrúpulos
Faço de mim o poeta sonetista

Faço de mim, um indeciso
Faço de mim, um sem conceito
Faço de mim, um sem ideologia
Mas acima de tudo, faço de mim

Faço de mim um poeta e nada mais
No meu mundo não há paz
Guerreiam por petróleo

Faço de mim, um poeta caduco
Faço de mim, um poeta em busca de um texto profundo
Faço de mim, um poeta denunciando os atrasos do mundo

Creio!

Eu acredito em um mundo melhor, bobeira talvez, tolice, mas acredito, e meu sonho é trabalhar com a educação, o mais incrível de tudo isso é a reação das pessoas ao meu expor, e não, não é de admiração, tudo que ouço é um: “mas ganha tão pouco”.
Sim ganha tão pouco, afinal, pouco vale formar médicos, engenheiros, artistas e até mesmo, outros professores. Qual o valor de tudo isso? Uma pitada de ironia e um texto sem classificação literária?
Eu respondo o valor de tudo isso e você tem minha autorização para chamar de tolice, mas o valor é fazer a diferença, é encontrar um aluno no futuro e ouvir um “obrigado” e mesmo que ele não se lembre, vale o meu reconhecimento sobre a minha pessoa, vale o “eu saber”, vale a gratificação que eu terei sobre mim mesmo!
Eu não sei se isso é um poema, uma crônica não é, muito menos uma dissertação, mas é uma prosa, quase que um diário em algumas linhas, é um confessionário de ideias sobre o porque de eu ter escolhido o caminho da educação.
Eu fui e sou um artista, mágico poeta, poeta escritor e até ator, mas o que serei e está decidido, nada mais é do que um professor.

Soneto da coragem

Eis meu novo ser, eis minha volta definitiva, eis…

Soneto da coragem

Minhas palavras são canivetes
Contra seu escudo de papel
E é um escudo de aço
Inspiradas a defender suas ondas cortantes

E eu lutarei até morrer
Violência não, não violência
Minhas letras são a essência
Que ajudam a me defender

Se isso é contra a minha religião?
Meu senhor não me ensinou a abaixar a cabeça
E eu sou um lutador em busca de inspiração

Eu sou um lobo a procura de uma presa da vida
Enfrentando cada passo apesar de cada ferida
Caminhando, apesar de tudo, com a cabeça erguida