Por agora é só:
Diálogo com Orfeu
– Ó, porque me cansaste Orfeu?
– Eu não, culpe ela!
– Por quê? Se tu que me privas do sono?
– Culpa dela!
– Antes dela, me privava com infinito sono
– Até a morte é finita, culpa dela!
Um leitor no fundo pergunta:
– Quem é ela?
Orfeu responde:
– A tristeza do Óbito
Eu lírico concluo:
– Aquela capaz de tirar o sono até dos fortes!